Na
data de 10 de fevereiro de 2014 foi realizada na 7ª Gerência Regional de
Educação uma reunião com o Tema: OPERACIONALIZAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DA VACINA HPV
(VÍRUS: PAPILOMA VÍRUS HUMANO).
A
ideia é envolver todos os profissionais de saúde e educação no planejamento,
implantação e execução da vacina. Para isso, é importante que cada instituição
tenha suas atribuições e ações bem definidas e conhecidas, assim como
elaborarem um cronograma de atividades, conscientizando a importância da
vacina HPV, contribuindo para a disseminação de informações, e o aumento da aceitação e
participação do público alvo na vacinação.
A população alvo
para o ano de 2014 são as Adolescentes do sexo feminino
nascidas entre 01/01/2001 e 31/12/2003 (meninas de 11 a 13 anos). A meta
é vacinar 80% do público-alvo.
O Ministério da
Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 2014, amplia o
Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina Piloma Vírus Humano
(HPV) quadrivalente no Sistema Único de Saúde (SUS). A vacinação, conjuntamente
com as atuais ações para o rastreamento do câncer do colo do útero,
possibilitará nas próximas décadas prevenir esta doença que representa hoje a segunda principal causa de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil.
Essa nova vacina é devido à alta
incidência e mortalidade por câncer do
colo do útero, esse é um importante problema de saúde pública, especialmente
nos países em desenvolvimento. Embora tenha alta incidência, este câncer
apresenta forte potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente,
seja por meio de consultas regulares ao ginecologista seja pela realização regular
dos exames recomendados a partir dos 25 anos de idade. Entre as
estratégias de prevenção mais utilizadas, além da detecção precoce, está a
vacinação, o uso de preservativo e ações educativas.
No Brasil, o câncer do colo do útero
é o segundo tipo de câncer mais frequente entre mulheres, após o câncer de mama,
com alta mortalidade e faz, por ano, 4.800 vítimas fatais.
Em 2012, as estimativas foram de 17.540 casos novos, com risco estimado
variando de 17 a 21 casos a cada 100 mil mulheres.
A estratégia adotada
para o rastreamento do câncer do colo do útero no País é a realização periódica
do exame citopatológico de esfregaço cervical, conhecido como exame Papanicolaou. Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), para obter impacto significativo na mortalidade, a
cobertura de rastreamento deve atingir pelo menos 80% da população alvo.
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